A ararinha-azul é a ave mais ameaçada do mundo, pois só uma dessas araras vive em liberdade, na região de Curuçá, divisa da Bahia com Piauí. Por não ter companheiros de sua espécie, o macho solitário acasala com uma maracanã, que é de outra espécie, e todo ano abandona a fêmea, quando comprova que dos ovos não nascerão filhotes.
Especialistas de todo o mundo vão à Bahia ver a rara ave nos buritizais e, como em cativeiro existem 20 ararinhas dessa espécie, uma fêmea nascida em gaiola foi levada para o sertão, treinada para voar bastante e para procurar a própria comida e solta para acasalar, mas após alguns meses ela sumiu, talvez vítima de um gavião. Agora, o lbama conseguiu que ararinhas nascidas nas Filipinas fossem emprestadas ao zôo de São Paulo, onde se tornarão adultas e entregues a criadores que têm uma ou duas dessas aves, numa tentativa de salvar a espécie, o que é muito difícil.
A única salvação para espécies como esta, quase extintas, é o estudo para conhecer hábitos, biologia e criação em cativeiro. No passado, acreditava-se que sem a caça a espécie sobreviveria, mas hoje se sabe que o problema é a destruição
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